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Haver... Havia.... Não era grande coisa... Mas haver havia...
Créditos: https://www.euractiv.com/section/eu-elections-2019/news/christine-lagarde-a-non-conventional-pick-for-the-ecb-presidency/
Falar-se de Isaltino Morais (e outros) em Portugal é o suficiente para causar alguns rápidos vómitos, sobretudo se estivermos a falar de ética, Justiça e... Pouca vergonha. No entanto...
No entanto, depois de Juncker, o senhor dos cambalachos com multinacionais no Luxemburgo, a União Europeia decide, mais uma vez, lançar uma pedra para aquela que poderá ser a sua destruição a longo prazo. Essa destruição, contudo, não será com guerras nem conflitos económicos, mas com uma destruição de valores e pela total ausência de interesse por parte dos europeus. Se em Portugal o pouco interesse com as questões europeias é latente e poucos estão interessados em conhecer as causas, na União Europeia o esforço também não tem lugar!
Defendo a União Europeia (concordo e discordo também com algumas políticas), contudo, colocar Christine Lagarde como representante máxima do Banco Central Europeu (BCE) é, no mínimo, um dos maiores escândalos depois de Juncker e até Vitor Constâncio. Durão Barroso e outros também, mas ninguém poderia prever que mais tarde poderiam seguir outros caminhos...
Tantas vezes criticamos o nosso país, mas estamos numa Europa que elege para o BCE alguém que pedia a outros (aos gregos) que pagassem impostos e auferia rendimentos de milhões sem pagar qualquer taxa sobre isso! Elegemos para o BCE alguém que desviou verbas públicas e foi condenada por isso - mas não cumpriu pena porque era a Directora do Fundo Monetário Internacional! A impunidade dos clássicos ainda dura... Sobretudo quando tais "julgamentos fantoche" são conduzidos pelos próprios parlamentares! Uma espécie de comissão parlamentar que, mais uma vez, obstrui a verdadeira justiça! A gravidade é tal que nem a pseudo-condenção de Lagarde surge no seu cadastro!
É com a "eleição" dos suspeitos do costume, e sempre do mesmo bloco dominador, que aqueles que querem uma Europa unida esperam ter o apoio dos seus cidadãos? Especialmente do bloco de leste (que, de certo modo, até sai "vencedor" como força de bloqueio) e do bloco mediterrânico? É assim que os portugueses também podem confiar num Governo que coloca como candidato a vice presidente do Parlamento Europeu, Pedro Silva Pereira - indivíduo com claros "telhados de vidro" no caso Sócrates e que foi "escondido" dos portugueses aquando da campanha para as eleições europeias?
Em suma, é esta Europa que está preparada para os tempos mais difíceis da sua existência?
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