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Haver... Havia.... Não era grande coisa... Mas haver havia...
Um Martha's, Tawny, engarrafado em 2016 e pistácios do Irão... Dos melhores, segundo o vendedor que perto do bazar de Tajrish os vendia, mesmo ao lado da Mesquita de Imamzadeh Saleh. O toque de açafrão associado a menos sal, de facto, faz milagres.
Tal remete-me para algumas músicas que habitualmente fazem parte do "cancioneiro" cá de casa, ou até mesmo do trabalho. Presenças habituais numa vida que não seria a mesma sem música. A luz outunal ajuda a que experiência seja quase perfeita.
Épico, deslumbrante e com concertos espectaculares que não deixam ninguém indiferente. Woodkid é daqueles que não tem talvez lugar nas rádios mais ouvidas por um simples motivo - é demasiado grande. De 2011, recordo "Iron", um som poderoso e ao qual é impossível ser indiferente.
Hozier, mais uma vez. Esta é talvez uma das mais conhecidas... A música ideal para acompanhar um Porto, uma viagem, uma noite de amor quiçá - "Take me to Church". Decidam o que fazer com ela.
"Ederlezi", é um clássico, aliás... é uma música tradicional romena conhecida pelo mundo inteiro e especialmente nos balcãs. Gosto de ouvir, recorda-me amigos e momentos inesquecíveis - escolho uma banda que também vem de uma terra onde as boas recordações são mais que muitas e onde os últimos dias têm sido vividos a ferro e fogo... De Barcelona ( tantas vezes deles já falei), a Gipsy Balkan Orchestra e a brilhante voz de Sandra Sangiao.
Vou ficando perdido entre pensamentos e sonhos e lembro-me de "Matilda". Não que conheça propriamente uma Matilda, no entanto, conheço os Alt-J o suficiente para fazerem parte do meu dia-a-dia. Troquem o nome, até lhe podem dar o nome de alguém que gostam e cantem-na!
Outonal e profunda quanto baste, A Fine Frenzy é uma daqueles vozes que não se apagam, que até podem chegar por moda mas que se distinguem de todas as outras. Devo à "Alemã" ter conhecido tão brilhante intérprete - nunca mais a larguei, uma e outra. E não, não é uma espécie de "Almost Lover"...
Não me posso esquecer do que se faz em Portugal, afinal também estou a beber um Porto. Keep Razors Sharp, uma banda daquelas que perguntamos sempre se são realmente portugueses. Mais uma daquelas bandas que merecia muito mais! "Overcome" é a minha escolha para hoje.
Tantas vezes aqui falei dele, tanto o escuto e nunca lhe dei a oportunidade de cantar. Peter Gabriel, é daqueles compositores que ninguém consegue não gostar. Em Peter Gabriel existe sempre qualquer coisa que nos encata e que nos surpreende. Neste outono em que muitas fronteiras estão a ser ultrapassadas, em que muitos conceitos resvalam num caos de blocos, "Games Without Frontiers". Para ouvir e estar atento à letra.
Não consigo fugir aos italianos e aos espanhóis... Ainda a semana passada falei de Javier Limón e desta música. É hora de escutar a mesma quando Outubro se despede e mais uma viagem se avizinha - mais aprendizagem, desta vez é para isso, para mais mundo. Para uma abertura de horizontes profissionais e técnicos que nem sempre têm o impacte desejado. Fica "Agua Misteriosa" pela brilhante voz de La Shica.
Uma das músicas que paralisa, seja o que se estiver a fazer em casa. São também uma presença assídua, mas "In a Manner of Speaking" tem uma força e uma envolvência que só bandas ao nível de "Nouvelle Vague" conseguem provocar. Paralisem-se e deixem-se contagiar pelo ritmo e pela letra.
Como fechar isto... Até porque ainda há vinho no copo e pistácios no prato. Música do Irão a condizer com os pistácios, Marjan Farsad com "Khooneye Ma".
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