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Haver... Havia.... Não era grande coisa... Mas haver havia...
Fonte: http://www.thirteen.org/13pressroom/press-release/great-performances-at-the-met-il-trovatore/
Ontem tive a notícia de que o mundo da música ficou mais pobre... Fui confrontado com a morte do siberiano Dmitri Hvorostovsky, o grande barítiono russo que não resistiu a dois anos e meio de luta contra um tumor cerebral.
Dmitri Hvorostovsky é uma jóia russa e isso ficou bem patente nas condolências prestadas pela presidência do seu país. De Hvorostovsky só posso recordar algumas árias de grandes óperas, uma delas a "Di Provenza il Mar Il Suol" da "La Traviata",ópera de Verdi que já abordei aqui, onde desempenhou o papel do pai de Alfredo, o Sr. Giorgio Germont. Deixo aqui uma dessas interpretações, é belo... E porque não dedicarem uma parte do fim-de-semana à "La Traviata?
E como hoje é dia 24 de Novembro, celebra-se também o aniversário da morte de outro senhor da música... O tanzaniano Farrokh Bulsara que em 1991 nos deixava um dia após ter assumido a doença (HIV). Para muitos, este nome é estranho, mas se vos falar em Freddy Mercury já é possível que conheçam... Por isso, depois de uma triste "La Traviata" e de chorarmos a morte de Violetta, nada como apreciar os "Princes of the Universe" dos "Queen"... Afinal acabamos todos por ser principes neste universo infinito... Gosto especialmente da sonoridade deste tema e claro, da guitarrada a solo do Brian May, o grande guitarrista da banda...
Finalmente, tenho de falar num livro de Ludgero Santos e que não é fácil encontrar em livrarias... Falo do "Perfume da Savana"... Sei que muito já se falou deste livro por aqui, pelo que vos dispenso a descrição do enredo. Aponto, contudo, que só alguém com uma grande vivência em África poderia escrever tal livro... Muito se escreve de África mas poucos terão experenciado e conseguido colocar em livro ou documentário aquilo que Ludgero Santos nos descreve... Ludgero é um guia de uma África única e de tempos passados que marcaram gerações de negros e brancos... A coroar tudo isto, a capacidade de Ludgero em descrever o amor e em criar uma daquelas histórias que nos prendem e que nem sempre acabam como desejamos...
Desconheço se estamos a falar de ficção ou de realidade, mas a sensação com que fico é que estamos quase num relato na primeira pessoa. Obrigado Ludgero.
Fonte: Própria.
Bom fim-de-semana...
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