Ora cá temos de novo a nossa paixão. Baseado na filosofia do aldeão que não queria que fosse conhecida a piscina fluvial porque quem lá ia a sujava, talvez seja bom não haver muita gente a conhecer a reserva natural do estuário do Tejo. Exemplo: tenho na mina cidade um passeio ribeirinho de cerca de 6 km à beira-rio,( e que no futuro terá 22 km abrangendo toda a zona ribeirinha com concelho de Vila Franca), e muito embora 90% das pessoas respeitem a natureza, ainda aparecem aqueles que, depois de vazias, abandonam as garrafas de água, (de plástico),em qualquer lugar ou atirando-as mesmo em direcção ao rio. Já a apanha dos bivalves tem que se lhe diga. Conheço bem essa problema, uma vez que na minha terra há uma colónia de pescadores, os chamados avieiros, (só esta colónia dava um texto). Com a redução das capturas de peixe, os pescadores viraram-se para os bivalves, autêntica praga que foi introduzida no estuário e que se reproduz com extrema facilidade. Ora a apanha é proibida porque as ameijoas podem estar contaminadas, mas, estas depois de apanhadas são enviadas para Espanha, onde são depuradas,(é o se conta que eu não sei nada), e possivelmente até voltam para Portugal como produto espanhol.
É uma questão com a qual me confronto muitas vezes, no entanto, acredito que a força desses 90% possa obrigar os demais 10% a... Uma espécie de IRS à americana onde, quem não paga impostos, é mal visto e até denuncia os vizinhos - em Portugal é controverso, com sorte, recebe logo o rótulo de "pidesco".
O facto de não conhecerem leva-os a ignorar algum desleixo que por lá existe quer na margem norte quer na margem sul. A isso voltarei, num artigo mais triste.
Eu não sou contra a proibição da apanha, até porque, como disse, existem espécies que nem autóctones são - o que me inquieta é a apanha ilegal, a venda directa a distribuidores e restaurantes na praia e com dinheiro na mão, sem factura - acontece aos olhos de todos, com direito a balanças e carrinhas frigoríficas para tornar a coisa mais "transparente" e profissional.
Tudo isso se sabe. Então porque não criar um local onde se possam vender (primeiro para depuração) e depois ao público esses bivalves? É claro que não é fácil...mas a saúde pública está em risco...
Digo mais...as multas deviam ser a doer, mas a doer mesmo, não era para quem apanha, era para quem compra...
Quem compra paga em "cash" e pactua com... Se por um lado quem vende acaba por ser explorado (em algumas situações) por outro quem compra arrecada várias vezes um bónus: além de controlar um mercado sem qualquer tipo de regras, acaba por ter matéria-prima isenta de impostos - no final, paga o consumidor.
Cada vez que passo por Alcochete e Seixal , e faço- o pelo menos 3 vezes por semana, sinto- me triste e impotente por saber que qualquer dia não há nada para ver. Apenas o rasto dos aviões, e ouvir os motores em aceleração ou o ruído característico de "tirar motores " . Mas nada fazemos. Mas somos capazes de sair aos gritos em manifestações por acontecimentos que o Bloco de Esquerda acha que não estão de acordo com os seus ideais.
A Amazônia é um problema de décadas . De repente veio à ribalta, porque Bolsonaro não é da família esquerdista. Parece que no tempo de Lula e de Dilma era um paraíso!
A decisão ainda não está tomada e esperemos pelo resultado da consulta pública. Um facto é que com a venda do PCP, PAN e BE ao PS, todos esses partidos desapareceram do mapa e com eles os sindicatos e as associações ambientalistas... Se há coisa (e não estou a contestar políticas governamentais ou a fazer balanços) que a geringonça nos veio mostrar e também estes últimos tempos é de que a sociedade civil está morta.
E na Rússia? O Ártico está a arder há bem mais tempo que a Amazónia. Pouco ou nada se fala. Nem do hipotético desastre nuclear que terá ocorrido mas foi camuflado. Os níveis de radiação não aumentam drasticamente na Europa de um dia para o outro com ventos que nos chegam de paragens a leste.
Da Rússia, Da Coreia do Norte e da Venezuela não se fala. É tema pouco grato para alguns.
Ainda há poucos dias li no Expresso um artigo que a opção mais barata, segundo o governo russo, seria deixar os fogos na Sibéria sem qualquer combate. Nenhuma voz contra.
Voltando a Alcochete, acha que o resultado da consulta pública vai adiantar?
Portugal deixou de ter cidadãos ativos e intervenientes, tem um grupo de amorfos que olha para o lado so se preocupando com compras e vendas de jogadores de futebol.
O Ártico é um problema muito grave, demasiado grave, acho que as pessoas não têm noção do que pode significar, só a título de exemplo, o derretimento do "permafrost"... E já começou há muito e a toda a velocidade...
Todos sabemos o que está debaixo da Sibéria - recursos naturais muito importantes como gás e petróleo. A batalha pelo Ártico já começou com a Rússia a ressuscitar bases abandonadas e os EUA a intensificarem a presença na área, a história da Gronelândia não é assim tão tonta como isso...
Respondendo à sua pergunta: não acho! Todavia, quero acreditar que sim, pelo menos uma vez.
Perdemos a cidadania que só se mostra com a "bola", mas perdemos também quase tudo aquilo que deveria representar o bem-estar de um país.
Meia dúzia de ditos pensantes despoleta a questão que lhe interessa , Amazonia, e sai um grito de protesto e tudo é inundado com textos, alguns duvidosos.
O ártico é um problema, como diz, gravíssimo. Timidamente de quando em quando, muito timidamente , é falado já no final do telejornal
A minha fé foi-se. Não creio que a questão do aeroporto sofra uma reviravolta.
Já agora, a minha formação não está ligada a engenharia nem a obras públicas, mas o aeroporto de Beja, aquele elefante branco, que custou milhões ao país e deu a ganhar outro tanto a meia dúzia, não poderá ser uma alternativa com uma linha tipo tgv?
A opção Montijo será temporária. Tem de haver um aeroporto feito de raiz mais ano menos ano. A questão é, será muito mais caro a opção Beja à opção temporária da BA6 virar civil? Ou não é um problema de custos mas de interesses?
Neste momento, assusta-me ainda mais esse e já nem falo na desflorestação que existe no sudoeste asiático. Também acompanho a actividade da Greenpeace na América do Sul, e mesmo em países como Argentina e Chile, as coisas não estão fáceis.
Eu sou pró-Beja - essa opinião foi mudando ao longo do tempo. É a opção mais cómoda? Talvez não, mas é mais económica e que menos danos (penso eu) pode provocar. Ir de Gatwick ou Fiumicino e demorar uma hora ou mais a chegar a Londres e Roma respectivamente é chique, mas de Beja é "tacky".
Confesso que não domino o assunto para responder à sua questão mas... Ainda estou para perceber porque se investiram tantos milhões em Beja se...
Os milhões em Beja foram o também o "aconchego " de muitas contas bancárias.
Já que se gastaram milhões podiam rentabiliza-Los.
Num país sem dinheiro o econômico devia valer mais que o ser ou não ser cómodo .
Beja tem.pistas aptas a receber muitas aterragens, coisa que a do Montijo,preparada para meia dúzia de C130 aterrarem, não tem. Beja tem toda a infraestrutura Montijo não. Mas há outros valores que não os do país.
Sou da opinião que se deve aproveitar o investimento, sempre. Beja tem margem de progressão, o Montijo, no longo-prazo, não. Um aeroporto em Beja terá um impacte económico no desenvolvimento do interior e sim terá os seus impactes negativos também. Fica, contudo, entre Faro e Sevilha, dois aeroportos de "peso" tendo em conta o tipo de infraestrutura. Depois, é possível vender o Alentejo! Vender o destino que além de tudo até tem um aeroporto. Beauvais é uma cidade pequena (e reforço, é uma cidade) e faz isso em relação a Paris que fica, de transporte a 90 minutos na melhor de todas as hipóteses. Duas horas e meia é comum.
A ideia é sempre melhorar a "base" do Montijo e olhe que até tem umas condições muito interessantes. Para um base militar, muito interessantes mesmo... Mas voltamos ao mesmo - construir um aeroporto dentro da cidade com impactes sérios em termos de segurança e ambiente (já nem falo de mobilidade urbana). São estas as "smart cities" que queremos?
Conheço razoavelmente a BA6. Tive uma familiar que por lá andou mais de 20 anos.
A conversa sobre o terem de reforçar a pista, ouvi de um engenheiro. Dizia que não teria estrutura para muitas aterragens seguidas e aviões muito mais pesados que o c130 e o P3 que também esteve muitos anos na base.
Também se falou da orientação da pista, não sou capaz de reproduzir, mas não era favorável.
Pelos motivos todos que apontou contínuo a preferir Beja. Pontos negativos ambas têm. É uma questão de fazer um balanço. Mas acho que Beja está longe dos planos do governo.
Montijo dá mais "lucro".
Como lhe disse, para uma base militar :-)
Têm sido feitos testes com o Boeing 767-300 e com Airbus 330-300 (estes não posso garantir mas já vi um andar a rondar os céus do Tejo) mas são apenas aproximações à pista... Faz parte da formação dos pilotos para poderem começar a pilotar as aeronaves.
Sim, Beja. E olhe que já olhei para Alverca com simpatia, mas era pior ainda.
Tem de ser todo um conjunto de cidadãos a trabalhar em conjunto para mostrar que Beja (ou outra solução) tem melhores resultados - a Democracia Representativa não é uma Ditadura Partidária.
Percebi que se referia às boas condições como base militar.
Alverca, confesso nunca achei viável.
Também se falou muito do campo de tiro de Alcochete, para um aeroporto de raiz. Mas do CTA acho que nem se fez estudo de impacto ambiental. É uma área imensa. Dependendo da orientação das pistas não sei se o impacto não seria menor no estuário do Tejo.
Mas tenho poucas expetativas noutra alternativa que não o Montijo . Espero estar enganada
Democracia representativa, acho que só existe no papel.
A "ellite" por motivos , que presumo obscuros, tem tudo apontado para o Montijo.
É uma área imensa, teria os seus impactes e temos de ter em conta a Flora que aí se encontra. E convenhamos, já temos Beja, vale a pena destruir mais?
A "elite" não se quer afastar muito do Montijo, somos um país demasiado centralizado. Não sabe o horror que é para muitas pessoas atravessarem a ponte de Sacavém para a margem sul só porque lhes parece que vão até Marrocos (em distância).
Não defendo o CTA como alternativa. Mas admitindo que Beja é carta fora do baralho e Montijo ser apenas uma solução temporária. Então em vez de gastar dinheiro a rodos, destruir toda a beleza do estuário e tornar infernal a vida de quem vive na zona do corredor aéreo, que se parta para uma alternativa definitiva e se faça um aeroporto de raiz.
Sou uma acérrima defensora de Beja, há que respeitar o dinheiro público gasto numa obra que até ver não teve qualquer utilidade a não ser enriquecer alguns.
Beja tem imensos fatores positivos, que tão bem referiu, e claro terá negativos. Mas quais terão mais peso?
É uma questão a ser resolvida por pessoas idôneas , imparciais e não por um grupo de amigos pagos a peso de ouro e que são meros ecos dos interesses de alguns.
Há que respeitar o dinheiro público. Pensar no país e não nos interesses de meia dúzia.
Em Portugal um governo austero é visto como um travão à veia despesista e não como um governo que gere com parcimónia o dinheiro dos contribuintes.
"Sou uma acérrima defensora de Beja, há que respeitar o dinheiro público gasto numa obra que até ver não teve qualquer utilidade"
Totalmente de acordo!
Esta é a velha história das ETAR e dos aterros: "não defendo à minha porta mas se for na porta dos outros". Aqui a questão é ligeiramente diferente e acredito piamente que para Beja e para todo o Alentejo era um factor de desenvolvimento tremendo e com menos impactes negativos, porque esses sempre existirão. Há quem diga que um dos segredos para ajudar o Alentejo a sair de uma certa "apatia" pode estar aí. Além disso, está dado um passo importante para o TGV (que também tem o seu quê).
"Em Portugal um governo austero é visto como um travão à veia despesista e não como um governo que gere com parcimónia o dinheiro dos contribuintes."
Totalmente de acordo. Mas quantos portugueses já olharam para o projecto do novo aeroporto que está a consulta pública? :-)
Relativamente ao projecto. Fiz uma primeira leitura logo no dia que foi disponibilizado. Está guardado para ler no PC, ( que está a ser formatado) os meus olhos ja não aceitam letras muito pequenas.:)
Presumo que poucos terão lido o projeto. Certamente muito menos que os que vão à "bola " ou esperar a chegada de uma qualquer equipa.
"Há quem diga que um dos segredos para ajudar o Alentejo a sair de uma certa "apatia" pode estar aí. Além disso, está dado um passo importante para o TGV (que também tem o seu quê)."
Tb Concordo, seria um excelente "abanão " para o desenvolvimento de uma região tão esquecida e com.tanto potencial.
O TGV também tem muitos mistérios: )
E é complexo :-)
Acredito que sim, até porque as pessoas estão mais interessadas em pertencer a algo ou fazer parte do grupo do que se comportarem como um grupo sim, mas de cidadãos com uma visão global do país, mesmo que ténue.
Tem muitos mistérios e impactes. Embora acredite que só temos a ganhar e não passava "apenas" a ser uma linha para Madrid, por exemplo.
O TGV trará vantagens certamente. Não será uma mera linha para Madrid vir a banhos, como alguns dizem.
Será um investimento que sai caro, e só estou a pensar na mudança dos carris.
Mas trará vantagens; reduzindo a dependência do transporte rodoviário, os custos das mercadorias baixarão, será uma verdadeira ligação à Europa. Reduz a poluição, atrairá mais turistas.
A distância de Beja a Lisboa deixará de ser um entrave, estou sempre e a voltar "à vaca fria". :)
A longo prazo, a meu ver, só trará vantagens.
Madrid vai a banhos para outras paragens, mais a sul...
Somos da mesma opinião, quantos mais serão?
Em princípio todos os alentejanos!
E mais uns tantos que respeitem o dinheiro dos contribuintes.
Vou mais longe, todos deviam apoiar e contestar o esbanjamento e a destruição de uma das zonas mais bonitas da margem Sul.
Lá estou eu a delirar !
Quero acreditar que sim... Embora não seja fácil empreender no Alentejo :-)
Não está a delirar, até porque, se estiver, eu também estou... Na medida em que me revejo no que escreve.
Se não é fácil empreender no Alentejo só pode ser por inércia.
O Alentejo tem imenso potencial, quer na área turística, quer na agricultura.
Não Turismo de “pé descalço”. Apostar no turismo de recreio, Turismo de repouso, Turismo cultural, Turismo de natureza, Turismo de negócios.
A existência de quintas que podem ser aproveitados para alojamento, a barragem do Alqueva, a paisagem,os monumentos históricos, a baixa densidade populacional, que proporciona uma ótima qualidade de vida, pouca poluição.
A barragem do Alqueva fornece água para uma agricultura de qualidade, retomando, por exemplo, a cultura do trigo, oliveiras, pomares.
Com um aeroporto e caminhos-de-ferro para escoar os produtos e transportar visitantes, não há melhor local para investir:)
Haja esperança num volte face !
Acho que não me expliquei bem - não é fácil porque é preciso vencer algumas máquinas burocráticas e alguns interesses instalados. Junte-lhe alguma pouca aceitação por parte de quem lá vive e tem aí a minha resposta. Falo em nome de pessoas que investiram por aquelas terras. Uma coisa é o que se vende, o que nós vemos como potencial (e que o tem, concordo consigo em tudo) e a outra é a realidade do dia-a-dia.
Mas concordo, o Alentejo tem tudo para vingar e alguns projectos têm conseguido imenso sucesso. Não defendo o Alentejo como um Turismo só de ricos, como não defendo a destruição da Comporta, a nova Ibiza = destruição.
Tem de ser um turismo sustentável e com capacidade para acolher os diferentes públicos, embora, de facto, o "pé de chinelo" tenha de ser educado e saber comportar-se - Lisboa disso é palco.
Quando falei rm turismo de pé descalço pensava em campismo selvagem sem regras e que poucas receitas geram. Nao defendo um turismo de só de elite. Mas sim que mobilze a região com criação de emprego e infraestrutura de apoio.
Não me alongo. Estou fora e com net quase no limite.
Sim, esse...
Está mais que bom...
Obrigado por mesmo assim passar por cá. Poupe :-)
Anónimo a 22.08.2019
acho graça falar da preocupação do aeroporto do Montijo, quando ninguém se preocupa com mais nada.
Anónimo a 22.08.2019
Independentemente da construção do aeroporto no Montijo, penso que antes de tudo, as pessoas se deveriam preocupar com o estado atual daquela cidade, senão vejamos:
1º Presentemente, ao caminharmos pelas ruas do Montijo, é muito fácil de verificar a existência de toneladas de papéis, plásticos e cartões esvoaçando alegremente ao vento - e não são flamingos, nem corujas - (principalmente ao redor das superfícies comerciais)... nos poucos passeios que existem, abundam os dejetos de cão (os cidadãos são porcos, levando os seus animais a serem porcos e a câmara fecha os olhos e não faz nada)... claro que todo este lixo, ou quase todo, vai parar diretamente ao estuário do Tejo e prejudica seriamente os seus habitats que todos agora defendem com unhas e dentes... daí poder dizer que neste momento o Montijo deve ser a maior lixeira a céu aberto que existe na margem Sul, alimentada pelos seus cidadãos e autarcas badalhocos e irresponsáveis. Bastava haver mais responsabilidade por parte dos cidadãos e mais fiscalização por parte das autoridades;
2º Além disso, existe um problema muito grave de urbanismo naquela cidade, havendo construção de prédios de qualquer tipo e feitio, em qualquer lugar, já para não falar na existência de ruínas e mais ruínas, mesmo nas ruas principais, e em risco de queda iminente pondo em risco a segurança de quem passa - adivinhando-se uma tragédia a todo o momento - e as obras que fazem, resumem-se a umas rotundazecas mal feitas e com saídas para lado nenhum e a uns jardinzecos (já para não falar do jardim municipal ou lá o que é) que depois de mal feitos nunca mais têm qualquer rega e manutenção (só para inglês ver, ou dar trabalho aos amiguinhos???);
3º Há momentos em várias alturas do ano que é impossível respirar o ar nauseabundo proveniente das "vacarias" existentes ao longo da A33 e que apesar dos kms de distância, ali chega com aquele odor dos animais que vegetam nas ditas vacarias que ali existem naquelas condições, à vista de todos menos do PAN + VERDES e dos seus apaniguados (que só vêem o que querem ver e quando querem ver)...
4º Muito mais há a relatar...
Juntamente com a discussão do aeroporto ou não, talvez até antes disso, deveriam discutir e incutir estes assuntos na cabeça dos cidadãos/autarcas do MONTIJO, porque independentemente da construção do aeroporto no Montijo, primeiramente, temos de salvaguardar as nossas espécimes que já lá vivem nestas condições muito más que referi e que qualquer cego pode constatar... esta é a realidade que se vive no Montijo!!!
PS: Sou um cidadão que vive no Montijo há cerca de 2 anos e se tiverem dúvidas desta estranha realidade que vos conto... saiam para a rua com OLHOS de VER e tirem as vossa ilações!!!
Bom comentário!
1- Totalmente de acordo, e não é só no Montijo.Não sou montijense mas uma coisa posso dizer: o problema nem está nos habitantes do Montijo mas em muitos que escolheram a cidade para viver.
2 - Totalmente de acordo! A construção no Montijo é um atentado urbanístico de todo o tamanho! Prédios de toda e qualquer nação, maus PP e por aí adiante. O Centro-Histórico ainda conserva, contudo, alguma coisa de bom. Em alguns casos, até melhor que no vizinho Alcochete. Imagine tudo isso com a carga que um aeroporto vai trazer.
3. Não são raras as piadas acerca desses cheiros em quem visita o Fórum Montijo e o atentado à natureza que é o Freeport.
Acrescento: as rendas no Montijo quase dobraram de há dois anos para cá, mais vale viver em LX.
Sim, são problemas muito importantes, mas não se esqueça que ao esquecer este, só está a contribuir para que os problemas actuais aumentem ainda mais.
Obrigado por nos dar a conhecer esta realidade... ;-)
Já contactou a autarquia?
P.S.: não habito no Montijo e se quiser continuar a relatar, força :-)
Bem, já me preocupar com o aeroporto, é alguma coisa :-)
Obrigado pela visita.