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Haver... Havia.... Não era grande coisa... Mas haver havia...
Imagens: Robinson Kanes
Antes de voltar à Bélgica, especialmente a Antuérpia e Leuven, e depois de bons passeios por Ghent, Brugge e Bruxelas, façamos uma entrada na Holanda.
O meu primeiro contacto com a Holanda deu-se, era eu ainda um miúdo, por intermédio de um grupo holandês que me fez sentir como um adulto. O puto português, agarrado ao seu instrumento musical, visitou a casa de uns companheiros belgas em Herent (Bélgica) e rapidamente foi colocado em destaque, a par dos demais numa oportunidade única de partilhar o palco. A noite acabou naquela localidade entre comida belga e holandesa sem esquecer o continuar da festa onde se tocaram, cantaram e dançaram músicas populares daqueles dois países, e obviamente, de Portugal. Deve ter sido das primeiras vezes em que senti a apreciação do mérito!
Mais tarde entraria na Holanda por Roterdão, Amesterdão e Arnhem, a cidade onde se encontra a famosa ponte de uma das batalhas mais dramáticas da 2ª Guerra Mundial - foi aqui que a operação "Market Garden" conheceu o seu falhanço... Mas uma outra cidade holandesa merece, apesar de bastante pacata a minha atenção: Maastricht!
Maastricht é uma cidade de sossego absoluto, mesmo quando deambulamos pela "Praça Vrijthof" - a mais famosa da cidade - com os seus cafés e a "Basiliek van St. Servaas/Basílica de São Servácio" - uma basílica onde a mistura de estilos românico, barroco e gótico é evidente e onde se encontra o túmulo do patrono que lhe dá o nome.
É por esta praça que podemos começar a conhecer esta pequena cidade! Nada como uma passagem pela "Onze-Lieve-Vrouwebasiliek/Basílica de Nossa Senhora" e depois seguir a rede subterrânea que serviu ao longo de séculos para a defesa da cidade, e mais "recentemente", como abrigo durante 2ª Guerra Mundial. O ideal é juntar a esta experiência a visita as "Cavernas" e o "Forte de São Pedro".
No entanto, ir a Maastricht e não dar um passeio junto ao Mosa é uma verdadeiro sacrilégio que São Servácio não apreciaria. É a oportunidade perfeita para apreciar um pouco de natureza, a pouca movida e atravessar mais uma romântica (e românica) ponte, a "Sint Servasbrug".
Esta é, aparentemente, a ponte mais antiga dos Países Baixos. Junto ao rio podemos sempre entrar nos arredores da cidade e aproveitar para correr ou andar de bicicleta nos inúmeros parques, aliar o exercício físico a uma viagem é sempre importante.
Finalmente, e porque já é um hábito: o piquenique! Com tantos parques é impossível não o fazer, sobretudo se os ingredientes forem comprados nos mercados da cidade, pois... a comida holandesa não é propriamente a mais apetecível do mundo, pelo menos para mim.
Ik wens u een prettig weekend!
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