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Haver... Havia.... Não era grande coisa... Mas haver havia...
Fonte da Imagem: https://www.curejoy.com
Alguns acontecimentos recentes trouxeram à luz do dia uma discussão que se impõe, discussão essa que, muito popularmente, defino como o conceito do “mas ela não queria atravessar”.
Quantas não são as situações em que alguém vos está a ajudar com algo e levanta a voz e adquire uma expressão corporal e gestos que vocês ficam com a sensação de que essa pessoa não vos está ajudar mas a humilhar ou a tirar proveito da vossa fraqueza? Poderia pegar na célebre foto de Marcelo Rebelo de Sousa a abraçar uma das pessoas afectadas pelos incêndios e descarnar todo aquele quadro até se perceber que ali não estava solidariedade mas uma espécie de humilhação – não irei por aí, até porque deixo essa análise para os profissionais da área.
Com efeito, o que eu pergunto é: se levantar o braço e pedir ajuda revela humildade, revelará sempre humanidade alguém ajudar-vos e não vos dar espaço para aprenderem ou adquirirem algum empowerment?
É uma questão que importa pensar, até para nos tornamos mais autónomos e agir como indivíduos que podem e devem estar preparados para muitos dos desafios com que lidamos todos os dias e temos receio de enfrentar.
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